Do lado esquerdo dois dos Orixás, do lado direto está o que restou da velha Fonte.
Lembro que comprávamos ingressos num triângulo de mais ou menos 15cm de lado, tão apertado que não dava nem pra ver quem era que estava do outro lado recebendo nosso rico dinheirinho.
Banheiros, lanchonetes, bares, nada disso existia com um mínimo de qualidade
Do lado direito dessa foto ficava o ponto de tráfico e consumo de drogas, bem perto do muro. Todo mundo sabia menos a polícia.
Do lado esquerdo embaixo ficava a torcida do BAEA, ao fundo acima à direita, a torcida do Vicetória.
Depois Bamor do lado direto, Povão do lado esquerdo.
As chuteiras não eram coloridas, eram todas pretas. A primeira chuteira, com uma cor diferente de preto, que eu vi, foi de Sapatão, zagueiro do meu Baea. Tinha o solado amarelo.
Leo Oliveira, Bobô, Luiz Antônio, Douglas, Sapatão, Baiaco, Gilson Gênio, Osni, Dada Maravilha, Charles, Tarantine, Paulo Martins, Paulo Robson, Paulo Rodrigues, Dico, Beijoca, Zanata, Freitas, Jesum, Fito, Sidimar, Sandro, Zé Carlos, Ronaldo, Gelson, Sena, Caio Cambalhota (desse lembro de meu irmão), Cláudio Adão, Emo, Toninho Taino, Sales, Charles, Claudir, RobGol, ...
Zezé Moreira, Fantoni, Evaristo, Aymoré Moreira...
Foi tanta gente boa que passou pelo meu BAEA, desde 1977 ou 1978, onde minha memória alcança...se lembrar de mais eu coloco ainda.
Está ao chão mas vai ser melhor do que era. Na verdade não precisa de muito esforço pra ser melhor do que era mas é o lugar onde o meu BAEA se sente em casa.
Por coincidência, de decadência do time começa junto com o surgimento da torcida organizada, 1994.